segunda-feira, 20 de maio de 2013

Ambientes Virtuais de Aprendizagem - Recursos para alunos com Necessidades Educacionais Especiais- Cap. VII

Aquando da situação relatada no inicio deste capítulo, se pensarmos reflexivamente acerca dela, apercebemo-nos que acontece muitas mais vezes do que aqueles que imaginamos. Confesso que nunca tinha refletido acerca desta temática, nem na forma como afeta tantas pessoas que, poderão, com ambientes virtuais de aprendizagem, recursos de acessibilidade digital e concepções pedagógicas bem estruturadas e adaptadas a cada caso, como refere Cruz (2012) proporcionar a superação das barreiras que impedem ou dificultam seu desenvolvimento e interação social.
O crescente número de pessoas com NEE, sejam elas com deficiências, altas habilidades ou transtornos do desenvolvimento, faz com que olhemos com especial atenção para esta crescente necessidade de oferecer-lhes AVA em que possam participar e interagir com autonomia possibilitando-lhes uma progressão e evolução como pessoas plenas na sociedade.
Desta forma deve ser combatida a tendência para oferecer um ensino homogéneo e deixar de culpar o fracasso escolar do indivíduo devido à sua fraqueza ou deficiência, apostando sempre na máxima que a pessoa aprende.
A escola deve ser inclusiva, acolhendo todos os educandos independentemente das suas condições, e focando-nos nas aprendizagens em que são utilizadas as TIC, há que ter especial atenção neste público.
O papel de quem concebe estes AVA´s, bem como dos professores, é de extrema importância, na medida em que é necessária sensibilidade para que a informação e as funcionalidades da plataforma sejam acessíveis a todos.
Adaptações  nas plataformas para pessoas surdas, cegas, com dificuldades cognitivas ou de linguagem, bem como concepções pedagógicas baseadas no paradigma construtivista que tenham em conta as específicidades de cada um, são de extrema importância e decisivas para o sucesso destes alunos.
As tecnologias potenciam a exploração de novas formas de desenvolvimento das capacidades do ser humano, e tendo como base o princípio da inclusão espera-nos um futuro mais equitativo nas oportunidades que cada ser humano deve ter para alcançar uma vida completa e harmoniosa.

Bibliografia:
- Monteiro, A.; Moreira, A.J. ;Almeida, A.C. (2001). Educação Online: pedagogia e aprendizagem em plataformas digitais. Capítulo VII. Defacto: Santo Tirso - Portugal

sábado, 18 de maio de 2013

Internet e Educação

Utilização de Blogues em Educação


MEDIA, MODOS E APRENDIZAGENS, Internet (resumo 2)

A Internet:
 
Qualquer aprendizagem online é imediatamente associada ao uso da internet, mas como qualquer outra ferramenta apresenta vantagens e desvantagens,  constituindo-se assim como um desafio quer patra os formadores, quer para os alunos.
Em primeiro lugar tem de ser tida em conta a capacidade de cada pessoa para lidar com esta ferramenta, já que em indíviduos confusos, indisciplinados ou com pouca destreza e baixa literacia, pode resultar em desinteresse ou muito pobre uso dos conteúdos e do tempo gasto, fazendo com que resulte numa experiência irrelevante.
O facto de os conteúdos serem tendencialmente apresentados de forma unilateral, com pouca interatividade, bem como a suspeita acerca da confiança e segurança da informação, são também aspetos pouco positivos desta ferramenta.
Por outro lado a sua capacidade de proporcionar experiências multisensorais, desde que adaptadas ás necessidades de cada um e ao constante aumento da rede de ligações são, sem dúvida vantagens de grande interesse.
Em termos educacionais o facto de poder ser alterada e adaptada, pelos professores, às necessidades dos estudantes fomentando o entre apoio, entre ajuda e interação nas suas aprendizagens, bem como as suas potencialidades nas aprendizagens colaborativas e em CMC (computer-mediated communications).
Espera-se, no entanto, que com o aparecimento da Web 2.0 e da emergente Web 3.0 se consigam resolver parte destes problemas.
A Web 2.0 tem como principais características escrita, as redes sociais e a criação e divulgação de conteúdos por parte do utilizador usando para isso wikis, blogs e poadcasts.
Já a eminente Web 3.0 assenta em três pressupostos: o alargamento de acesso através de dispositivos móveis; o crescente interesse no seu potencial social; e o facto de cada vez mais informação ser rotulada e codificada para que, quer as pessoas quer os próprios computadores, consigam localizá-la e mais rapidamente possível.
Para alguns, no entanto, esta forma de Web está ainda muito fora do alcance já que, segundo afirmam, tem vindo a tornar-se muito frágil na medida em que ainda não se conseguem estabelecer formas estandardizadas de organização para toda a informação já existente na internet.
 
Bibliografia:
Fahy, P. (2008). As Características dos Meios de Aprendizagem Interativa Online.
Documento disponibilizado na plataforma Modlle da UAB, na disciplina de Educação e Internet.

MEDIA, MODOS E APRENDIZAGENS, Princípio Multimédia (resumo 1)







Princípio Multimédia:

Segundo Mayer (2001, p.184) o impacto dos média no ensino , seja ele online ou face a face está dependente de sete princípios multimédia  que têm impacto direto na instrução.

1. O Princípio Multimédia  em que afirma que se aprende melhor a partir de gráficos ou imagens com palavras, do que apenas com palavras isoladas;

2. Princípio da Contiguidade Espacial  que diz que se aprende mais facilmente quando as  imagens e palavras que lhe correspondem são apresentadas lado a lado;

3. O Princípio da Contiguidade Temporal que defende que se aprende melhor quando os as palavras e respetivas imagens são apresentadas simultâneamente em vez de forma sucessiva;
 
4. O Princípio da Conferência  quando todos os sons, palavras e imagens estranhas são retirados;
 
5. O Princípio da Moralidade que defende que se aprende mais eficazmente através da narração e animação em vez do texto e animação no ecrã;
 
6. O Princípio da Redundância que afirma que temos capacidade limitada de processar simultâneamente material auditivo e visual e como tal aprendemos melhor a partir da narração e animação;
 
7. O Princípio das Diferenças Individuais que assenta na ideia de que os efeitos dos desenhos são mais eficazes para os que têm mais baixos conhecimentos e/ou elevada capacidade espacial do que para os que têm muitos conhecimentos e/ou baixa capacidade espacial.
 
 
Bibliografia:
Fahy, P. (2008). As Características dos Meios de Aprendizagem Interativa Online.
Documento disponibilizado na plataforma Modlle da UAB, na disciplina de Educação e Internet.